Ozzy Osbourne realizou um show de uma hora e meia no Gigantinho na noite desta quarta-feira. Apresentação relativamente curta, mas intensa, graças ao carisma à toda prova do ex-vocalista do Black Sabbath — carisma esse que permitiu ao "Príncipe das Trevas" abrir o espetáculo enrolado em uma bandeira gremista em pleno Gigantinho - ao lado do Estádio no qual o Inter jogava uma partida pela Libertadores - sem ser vaiado. Da bandeira tricolor, jogada ao palco por alguém na plateia, Ozzy logo passou para a obrigatória bandeira do Rio Grande do Sul, levantando o público por inteiro. Nem a tradicionalmente sofrível acústica do Gigantinho foi capaz de estragar a primeira apresentação do Príncipe das Trevas em solo gaúcho.
Inglês que é, Ozzy subiu ao palco pontualmente às 21h – a pontualidade foi uma das marcas da noite. Também o show de abertura do grupo local Gunport começou rigorosamente no horário, com um rock competente que, se não agradou a uns poucos mais impacientes pelo show principal, serviu para aquecer o público com dignidade.
Quando Ozzy subiu ao palco, os presentes reagiram prontamente aos gritos de "go fucking crazy" ("fiquem doidões", numa tradução comportada) do cantor, que batia palmas e mantinha os olhos vidrados em algum ponto desconhecido do horizonte. Era visível que os anos de excessos cobraram seu preço no corpo de Ozzy, mas deixaram intactos sua voz, carisma e espírito rock'n'roll. Não houve momento, na hora e meia de espetáculo, que ele deixou de puxar palmas, esticar notas, jogar água ou espuma em si e na plateia e dar lá seus pulinhos.
Quando Ozzy subiu ao palco, os presentes reagiram prontamente aos gritos de "go fucking crazy" ("fiquem doidões", numa tradução comportada) do cantor, que batia palmas e mantinha os olhos vidrados em algum ponto desconhecido do horizonte. Era visível que os anos de excessos cobraram seu preço no corpo de Ozzy, mas deixaram intactos sua voz, carisma e espírito rock'n'roll. Não houve momento, na hora e meia de espetáculo, que ele deixou de puxar palmas, esticar notas, jogar água ou espuma em si e na plateia e dar lá seus pulinhos.
Ozzy deu início ao show com Bark at the Moon, faixa-título de seu terceiro álbum solo, de 1983. Emendou com Let Me Hear You Scream, do álbum mais recente e, sem parar, com uma vitalidade insuspeita para quem o vê com a voz trêmula nas entrevistas, continuou logo na sequência, sem pausas ou intervalos, com clássicos de sua carreira, como Fairies Wear Boots, do segundo disco da banda Black Sabbath, Paranoid; eSuicide Solution, faixa do álbum de estreia solo de Ozzy,Blizzard Of Ozz (1980), dedicada ao vocalista do AC/DC, Bon Scott. Coincidência ou não, AC/DC era a banda que tocava no sistema de som do Gigantinho pouco antes do início da apresentação de Ozzy.
O show é parte da turnê de divulgação de Scream, álbum mais recente do cantor, mas o repertório executado com brilho pela banda fiel e precisa era composto praticamente por clássicos da carreira solo de Ozzy (Mr. Crowley, Shot in the Dark, Crazy Train) e de sua época no Black Sabbath — o disco Paranoid(1970) fio tocado quase na íntegra, com Iron Man, Rat Salad, War Pigs e o hino Paranoid, responsável por fechar a celebração.
Na parte final, uma bandeira do Inter foi igualmente jogada, mas acabou ignorada pelo cantor, que se mantinha concentrado no repertório. Simpatizantes de ambos os times chegaram a ensaiar gritos de guerra, mas sucumbiram diante do clamor de Ozzy para ficarem doidões e deixaram, por um momento, as diferenças de lado para abraçar o (sempre) bom e (quase nem dá pra perceber) velho heavy metal.
Fonte e imagens: Clic RBS e Globo.com
2 comentários:
Super legal,Jefferson!!!
beijos
Dreamer,No more tears,When you're young,são das boas canções do seu reportório...Já não o ouvia há muito tempo!foi uma forma de reiniciar a ouvi-lo...
bjs e boa noite!
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