segunda-feira, 26 de março de 2012

Com mensagens e destruição do muro, Roger Waters encanta fãs...


Porto Alegre foi a primeira capital a acolher o fundador do Pink Floyd. Show conta com efeitos audiovisuais e um muro de 137 metros de largura.


Roger Waters iniciou a turnê brasileira de “The Wall” na noite deste domingo (25), em Porto Alegre, deixando o público eufórico e intrigado com as mensagens questionadoras. À frente de uma orquestra audiovisual, o grande maestro britânico, fundador do Pink Floyd, tocou para milhares de fãs no Estádio Beira-Rio por duas horas. Pela primeira vez a América Latina recebe a ópera-rock especialmente desenhada para estádios, com shows de efeitos especiais e imagens intrigantes. "The Wall" passa ainda por São Paulo e Rio de Janeiro.

Bastou subir ao palco às 20h40 e iniciar “In the Flesh?” para hipnotizar as pessoas que, caladas, ouviam aos acordes agudos através dos 172 alto-falantes. Gritos e vozes murmurando, vindas das caixas de som, confundiam a multidão. A confirmação de que aquele seria um espetáculo único veio com a descida de uma réplica de avião militar por cima do público, chocando-se com o muro que dá nome a turnê. Fogos, fogo e explosões completaram o ato.

O grande feito de Roger Waters é conseguir tornar um espetáculo de 30 anos atual. Na segunda música, “The Thin Ice”, imagens de pessoas mortas injustamente em conflitos contra o estado ou guerras aparecem no muro que se estende pelos 137 metros de largura de palco. Em “Another Brick in the Wall Part 2” uma turma de crianças da ONG Canta Brasil, de Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre, dançou e apontou para um grande boneco que representa a repressão da escola na imagem de um professor. Em suas camisetas, a frase “muros constroem o medo” dá o significado às mensagens de Waters.

O músico dedicou o show ao eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, morto em 2005 por policiais britânicos ao ser confundido com um terrorista. “Brasil, estou muito feliz de estar aqui. Gostaria de agradecer às crianças do Canta Brasil e dedicar este show para Jean Charles e sua família, e a sua luta pela verdade e justiça”, ressaltou em um português impecável. Antes de entrar em cena, Rogers Waters se encontrou com a família do jovem no camarim. "Foi um prazer enorme. Mostra que ele ainda está vivo na memória das pessoas", contou o pai de Jean Charles, Matozinhos de Menezes.

A seguir, a conhecida “Mother” trouxe outro boneco flutuando sobre o palco, além da imagem do telão ser de um vídeo de quando Roger Waters ainda estava ao lado do Pink Floyd. Em “What Shall We Do Now?”, frases refletidas no muro respondem às questões que a música levanta. O bom humor intrigante surge quando, na canção, ele pergunta “Devo concorrer a presidente?” e o muro responde através de palavrões. Aos 45 minutos de show, em “Young Lust”, o muro está finalmente construído e a banda passa a tocar a frente dele. Os efeitos que ameaçam quebrar a divisão palco-público a todo instante continuam até o intervalo, que durou cerca de 20 minutos.

No segundo ato, Waters e banda retornam atrás do muro com “Hey You”, deixando o público em êxtase. Os limites e os sentidos humanos são colocados em questão, quando apenas os ouvidos conseguem captar os tons e os olhos ficam à mercê da tecnologia. Em “Nobody Home”, alguns tijolos saem e, em um quarto de hotel, Waters canta em frente a uma televisão com imagens de guerra. Em “Confortably Numb”, uma das músicas mais esperadas, o estádio levanta em coro e alguns músicos da banda sobem até o topo do muro, fazendo suas performances e solos da guitarra.
A partir dali, o espetáculo se desenha para o final e o muro é derrubado. A última música, “Outside the Wall”, traz toda a banda a frente do palco, acalmando os ânimos do público em delírio e prometendo um mundo mais justo, sem limitações e barreiras. Na saída, o coro do público perde as notas de Roger Waters. "Agora já posso morrer em paz!", diziam os fãs, enquanto deixavam o estádio.

* Texto: Site G1 Rio Grande do Sul
    Foto: Wesley Santos/Press Digital

Roger Waters – The Wall


Incrível? Sim. Megalomaníaco? Sem dúvidas. Grandioso? Também! Faltam adjetivos para descrever o show The Wall do ex líder do Pink Floyd, Roger Waters, na noite de ontem, 25 de março, no estádio Beira Rio, em Porto Alegre.

“Roger Waters e sua banda apresentaram o The Wall definitivo, em um espetáculo que extrapola qualquer definição de show de rock tradicional. Às 20h40min, fogos de artifício abriram caminho para os músicos assumirem o palco de 137 metros, tomado pelo muro de blocos brancos que se estendeu de um lado ao outro do Beira-Rio. O estádio lotado foi à loucura com as primeiras notas de In The Flesh?. O riff marcante foi entoado pelo público, que a partir de então, não teve refresco, nem para os ouvidos, nem para os olhos.

A surpresa não é o repertório, que segue praticamente à risca o disco de 1979, mas os efeitos sonoros quadrifônicos, vindos de todo lado, e o visual das projeções de altíssima definição, que tomam conta do muro ao longo de todo espetáculo e reproduzem algumas das animações mais marcantes de The Wall – O Filme, atualizadas por menções a guerras e tragédias recentes. A sequência inicial de clássicos, que passa por In The Flesh?, The Thin Ice, Another Brick in the Wall, Partes 1 e 2, e chega em Mother, é pontuada por acontecimentos: um avião que desce de um refletor e destrói parte do muro, bonecos representando o professor e a mãe opressora, e o discurso the Waters – que declara ver The Wall, concebido como um disco pessoal, como um retrato atual de um mundo que segue em guerra.

Ao fim the Another Brick in The Wall Part 2, cujo coro foi entoado por 15 garotos e garotas atendidas pela ONG Canta Brasil, Waters dedicou o show ao brasileiro Jean Charles de Menezes, morto pela polícia londrina, e cujos pais, Matozinhos Silva e Maria Menezes, estavam no Beira-Rio. O muro vai sendo erguido ao longo da primeira metade do show. Quanto mais avança a construção, mais as projeções em alta definição têm espaço para ocupar. De todo lado, ouvem-se comentários de espanto. Ao fim do primeiro bloco, com Good Bye Cruel World, o muro é uma barreira que separa completamente público e banda, tomada pela projeção de mortos de guerra em fotos enviadas por suas famílias.

O segundo bloco começa com Hey You. Na terceira música, um pedaço do muro se abre revelando Waters, que canta Nobody Home sentado dentro de um módulo que reproduz um quarto mobiliado. As referências à guerra seguem em Vera, em que são projetados vídeos de crianças reencontrando seus pais que voltaram da guerra – Waters, cujo pai morreu em combate na II Guerra, não teve essa sorte.

O desfecho do show – como o restante – fica marcado por imagens. Uma das canções mais conhecidas do disco, Comfortably Numb é cantada por Waters, acompanhado por dois músicos de sua banda que aparecem no alto do muro. De repente, estão todos no nível do palco, em primeiro plano, trajados com o uniforme do partido neonazista de The Wall – O Filme. A circense The Trial anuncia que o espetáculo está chegando ao fim, com a banda conclamando o público a gritar junto: "Derrubem o muro, derrubem o muro!".

No que pode ser considerado o ápice de um espetáculo marcado por muitos pontos altos, o muro vem abaixo. É o fim de um show difícil de superar. Outside The Wall, tocada com acordeom e trompete, encerra o evento.”

Indescritível é o termo mais correto para definir o que se passa ante nossos olhos ao assistir The Wall Live.

* O texto entre aspas é do Segundo Caderno de Zero Hora, edição de hoje, 26/03/2012.
    Foto: Lauro Alves / Agencia RBS

domingo, 18 de março de 2012

Next Sunday ...


Next Sunday...

Ouvindo agora... Pink Floyd - Comfortably Numb (Live 8)



The song from the Pink Floyd reunion at live 8 on July 2 2005.
David Gilmour,Roger Waters,Rick Wright, and Nick Mason reunite after 24 years for the Live 8 benefit concert. The first time the band has played together since they played at Earls Court in London on 17 June 1981.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Nota do autor...


Anotação de Érico Veríssimo, o maior escritor gaúcho, ao concluir a sua obra "O tempo e o vento"...

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dia da poesia...


Segundos, minutos, horas
Hoje é mais que um dia
Em rimas e versos
Cronometramos poesia...


14/03/2012
09h 30min


* Crédito da imagem: http://educarparacrescer.abril.com.br/

quinta-feira, 8 de março de 2012

Femme...


Alado, 
Amado,
Alento,
Atento,
Fecundo ser,
Mulher...

08/03/2012
01h 04min

* Minha pequena homenagem a esses seres maravilhosos que são as mulheres...


http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/3541628

domingo, 4 de março de 2012

Concerto...


É preciso saber ler a partitura da vida para sabermos o tom e a hora de entrarmos na música dos dias...


04/03/2012
13h 51min


Ouvindo agora... The Asteroids Galaxy Tour - "The Golden Age".



From Heineken Channel ( Xmas season 2010 )
  • ics
Lyrics:

I wished I lived in the golden age
Giving it up on the broadway stage
Hang with the rats and smoke cigars
Just have a break with Frank and count the stars
Dressed to the nines, we’ve had too much
Shiny jewels, casino cash
Tapping feet, wanna take the lead
A trip back in time is all I need
Oh!
Sing it out loud gonna get back honey
Sing it out loud get away with me
Sing it out loud on a trip back honey
Sing it out loud and let yourself free
Whoo-oo-oo-oo-oo-oo-oo-oo
I’m on my way, gonna make it big
Gonna make these songs for the chicks to dig
It’s really hot and a little bit sour
We’re getting your strength to the maximum power
Flying away from reality
Whatever-ever happened to gravity?
I see it clear, a shooting star
And I’m really gonna sing it like da-da-da
Sing it out loud gonna get back honey
Sing it out loud get away with me
Sing it out loud on a trip back honey
Sing it out loud and let yourself free
Yeah!
Sing it out loud gonna get back honey
Sing it out loud get away with me
Sing it out loud on a trip back honey
Sing it out loud and let yourself free
Yeah-yeah!
Woah-oah!
Wow!
Ohhh silver screen on a rainy day
Sally Bowles in a cabaret
Shaking sticks, oh what a show
Fresh and jolly, from tip to toe
Rambling down the boulevard
With a fly, a bird, and a wooden heart
My mind is set, I walk the line
But I never really thought that it would feel this fine
Yeah!
Sing it out loud gonna get back honey
Sing it out loud get away with me
Sing it out loud on a trip back honey
Sing it out loud and let yourself free
Sing it out loud gonna get back honey
Sing it out loud get away with me
Sing it out loud on a trip back honey
Sing it out loud and let yourself free!
Yeah!
Hey! Hey!
Whoo!
Ooh!
Oooooaaahh!
Whoo-oo-oo-oo-oo-oo-oo-oo
Whoo-oo-oo-oo-oo-oo-oo-oo


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sábado, 3 de março de 2012

sexta-feira, 2 de março de 2012

Jornal Hoje_São Lourenço do Sul_02.03.2012



Reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo, sobre a praia de São Lourenço do Sul - RS, localizada às margens da Lagoa dos Patos, exibida em 02.03.2012. A cidade, atingida por uma enxurrada que deixou metade de suas ruas submersas e causando destruição e mortes, no dia 10 de março de 2011, se recupera e recebe bem os turistas quase um ano depois...

Castro - PR


Centro histórico...

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