terça-feira, 1 de abril de 2008

1° de Abril...!

Na minha época de infância e adolescência, o dia 1° de abril, dia da mentira, era um terror. Nós tínhamos que ficar atentos para não cairmos em nenhuma “pegadinha”, durante o dia inteiro. Era assim no colégio, na casa dos parentes e na rua. Sempre havia um gaiato para passar um trote ou te expor ao ridículo nesse dia. Hoje cedo, ao sair de casa com meus filhos, pensei em avisá-los para ficarem atentos para qualquer história mirabolante que pudesse ser contada durante o dia, pois certamente seria um trote de 1° de abril. Na correria da manhã, esqueci de lhes dar esse conselho. Lá pelas nove horas, lembrei disso e enviei uma mensagem de texto a cada um, pelo celular. No começo da tarde, liguei para a minha filha e perguntei se ela ainda não havia sido vítima de nenhuma brincadeira na faculdade. A sua resposta foi: “Não aconteceu nada, pai. Acho que isso é coisa da tua época!” Desliguei o telefone e me pus a pensar. Ou eu realmente estou vivendo em uma época muito diferente da minha, ou não se faz nem 1° de abril como antigamente. E, o pior, isso não é mentira!

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