sábado, 11 de outubro de 2008

Muralhas

Cada vez que vejo o castelo erguido nas ruas da pequena cidade, uma revolta me invade o coração. De suas paredes, transpiram injustiças e de suas janelas, maldades nos espreitam. Por quê? Maciças pedras, cofres cheios, fortaleza. Duras almas erguendo a muralha quase intransponível, a isolá-las do mundo exterior. Superioridade forçada, autoridade comprada, cidade usada. Até quando? Do alto da torre, olhos frios miram a sina da bela e infeliz cidade. Encontraremos esperança em algum amanhecer?

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