sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Emoções...

Qual é a emoção de um velho músico ao encerrar o seu último concerto e encarar os aplausos do público pela última vez, antes da aposentadoria? O que sentem os pais que se despedem de um filho que viaja para longe, seja para estudar ou para iniciar uma nova vida? O que sente um médico que, após intensa luta pela vida de um paciente, o perde? O que sentem os familiares que perdem alguém querido em um acidente de trânsito ou em um assalto violento? São, cada um a sua maneira, sentimentos de perda. Uns são mais intensos que outros, mas todos deixam uma sensação de ausência, de vazio. Quando mais um ano se encerra, muitas dessas sensações nos vêm à mente. Relembramos de cada situação vivida, cada alegria e, principalmente, de cada momento de tristeza. É algo involuntário, que simplesmente chega e se instala em nós. Melancolia? Depressão? Ou é simplesmente tristeza por vermos que mais um ano passou tão rápido que mal tivemos tempo de aproveitá-lo? A correria, as dificuldades e as lutas diárias não nos permitiram ver o tempo passar e nem a beleza de cada dia que se foi. Estas são sensações e emoções de final de ano. Talvez nessa época, tenhamos uma sensação de perda pelas coisas que não conseguimos realizar, juntamente com a constatação de que o tempo não para. Além de não parar, percebemos que ele corre cada vez mais depressa. Em doze dias, teremos que começar tudo de novo, pois 2009 vem aí. É a vida! Pensando bem, ainda bem que ela segue! Que venha o novo ano e que a luta continue!

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