sábado, 20 de setembro de 2008

Ao sabor do vento

Por que os finais de semana me encontram vislumbrando o desengano? Os dias se sucedem, correm, atropelam e não me dão tempo para pensar. Mas, o final de semana... Ah, o final de semana! O que fazer se é aí, exatamente nesse espaço de tempo que os pensamentos se rebelam e vêm à tona? Histórias, estórias, fatos vividos, imaginados, sonhados, tudo! Tenta-se dormir, fugir, sonhar. Mas, no mesmo instante em que as pálpebras se abrem, lá estão eles! Assombrações incansáveis! Mostram-se, exibindo suas formas perturbadoras. Pensamentos estranhos, sonhos longínquos, metas inatingidas, vida ao sabor dos ventos e das marés da inabilidade. Na mente, trilhas sonoras que não motivaram e imagens que desiludiram. Vou dormir agora e ver para onde o vento de amanhã me empurrará. É estranha essa amizade com o vento, amigo sempre presente e poderoso, mas terrivelmente inconstante e sem direção definida. Vou junto.
* Qualquer semelhança com a vida real, terá sido mera coincidência. Ou não...!

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