terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Até quando?

A música que ouço é sempre a mesma. Uma, duas, cem vezes. Todos reclamam, menos os meus ouvidos. A hora de partir está próxima e a tristeza já se faz presente. Presente indesejado, preferível se fosse passado. Mas, por mais força que eu faça, o passado é cada vez mais presente. Contra-senso, ou falta de hábito com a realidade? Será que tudo deveria mesmo ser assim? As imagens teriam que estar tão vivas na memória? Se são só memórias, não teriam que ser mais vagas? Mas, ao contrário, são vagalhões que varrem da cabeça a razão. E quem não tem razão, jamais terá razão. Parece lógico, não? A resposta é não! Sei que vou, mas deixo o rastro. Me arrasto para deixar de lado, nem que seja um pouco, a tristeza, a falta de alegria. Até quando essa sina? Até quando essa melancolia? Talvez no final da vida acabe, talvez em uma noite como esta, talvez um dia...

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