Uma das lendas vivas da música, a banda britânica Deep Purple encerra a turnê no Brasil hoje, em Curitiba, com os maiores sucessos da carreira
“Você não pode ignorar os sucessos do passado, porque é isso que o público vem para ver. Bandas que ignoram os seus hits não fazem muitas turnês, isso é certo”, diz Ian Gillan, em entrevista por e-mail à Gazeta do Povo, garantindo que os grandes hits da carreira de mais de 40 anos do Deep Purple serão tocados. Faixas dos discos Bananas (2003) e Rapture of the Deep (2005) devem ser apresentadas, mas é com os clássicos que a banda deve preencher boa parte do repertório, que não terá inéditas enquanto o grupo não lançar o novo álbum em que Gillan diz estar trabalhando. “Mas temos a sorte de essa banda ter tantas canções notáveis que a plateia não vai ouvir absolutamente todos os hits”, diz Gillan.
Trajetória
Conheça alguns momentos importantes da carreira do Deep Purple:
1968 – O grupo é formado em Hertford, na Inglaterra.
1969 – Ian Gillan e o baixista Roger Glover, até hoje na banda, passam a ser integrantes do grupo.
1970 – O grupo lança Deep Purple in Rock, que vendeu mais de 1 milhão de cópias.
1972 – “Smoke on the Water”, de Machine Head, estoura e coloca a banda na elite do rock mundial.
1984 – A formação clássica com Blackmore, Gillan, Lord, Glover, e Paice, que havia se desfeito, retorna, mas Blackmore deixa o grupo em 1994.
Anos 90 em diante – A banda se reúne para diversos lançamentos comemorativos e continua gravando material inédito, com sucesso de crítica e longas turnês pelo mundo todo.
O vocalista se juntou ao grupo em 1969 e cantou em 10 dos 18 álbuns lançados, ao longo de três diferentes fases da banda. Foi com sua voz que o Deep Purple entrou para a história, gravando faixas como “Highway Star”, “Black Night” e “Strange Kind of Woman”, além da já citada “Smoke on the Water”. Depois de 40 anos de carreira, Gillan diz que o grupo ainda mantém a espontaneidade nos shows – que, em geral, não decepcionam. “Espontaneidade é algo em que você tem de trabalhar, na verdade. Significa estar em cima da música e da sua própria performance, para que você possa reagir ao show conforme ele se desenrola. No Brasil, o público é tão receptivo que faz com que toda a noite seja emocionante para a banda – chamamos isso de ‘diversão séria’”, diz o vocalista, que está em sua oitava passagem pelo país. “O Brasil é sempre emocionante, com ótimas reações do público. Trata-se de uma situação muito diferente de, por exemplo, fazer turnês na Europa, por causa das grandes distâncias, do calor, da umidade, e dos lugares exóticos”, diz o músico, que, antes de Curitiba, passou por Belém, Fortaleza, Campinas, São Paulo e Belo Horizonte.
Serviço:
Show do Deep Purple. Teatro Positivo – Grande Auditório (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300), +554133173283 begin_of_the_skype_highlighting +554133173283 end_of_the_skype_highlighting
Hoje, às 21h15. Os igressos custam a partir de R$ 324 e R$ 164 (meia-entrada).
Fonte: Gazeta do Povo
Hoje, às 21h15. Os igressos custam a partir de R$ 324 e R$ 164 (meia-entrada).
Fonte: Gazeta do Povo
Um comentário:
Utilidade pública para os amantes do rock. Cultura musical aqui...Show!
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