Hoje, logo cedo, recebi visitas em minha cama. Fui acordado por dois quase adultos, deitados ao meu lado, um de cada lado. Eu digo “quase”, pois para os pais, os filhos sempre serão pequenos, independente da idade. Parece que a gente se recusa a perceber que eles já estão conversando conosco quase de igual para igual. Enfim, uma moça de vinte e um anos e um rapagão de dezoito, estavam ali, aninhados comigo, se aquecendo do frio da manhã de agosto. E, como a família se resume a nós três, estava ali, na cama, toda a família reunida. Foi uma surpresa e uma grande alegria que me remeteu a outros tempos em que eles eram colocados na cama para serem aquecidos e tomar a mamadeira, antes de serem colocados no berço. Não demorou muito para que tudo terminasse em bagunça e risadas e o meu sono das manhãs de domingo fosse deixado de lado. As tarefas já estavam determinadas por eles. Levantar, tomar um rápido café, um banho, e partir para o almoço do Dia dos Pais. Afinal, ela teria que trabalhar às treze horas! Lá isso é horário de trabalhar em um domingo, ainda mais em um Dia dos Pais? Mas, para quem escolheu a área da saúde, não tem feriado e nem folga previamente definidos. Almoçamos fora, rimos e nos divertimos como não se fazia há tempos. Logo depois, ela ficou na porta do hospital e ele, na casa da namorada. E, aqui estou eu, escrevendo. É... Parece que a bela e animada missão de ser um “pãe”, também tem os seus dias ainda mais especiais...
08/08/2010
15h 12min
http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/2425887
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2 comentários:
Fiquei imaginando a cena, e acabei me emocionando. Parabéns pãe! Grande abraço.
Emocionante cena tão familiar, tão linda!abração,chica
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