A história se faz longa. O tempo passou... O que se contará aqui é a saga de um ainda jovem casal que, disposto a tentar uma nova vida, decidiu atravessar o oceano e ir de encontro ao desconhecido. Suas armas? Coragem e muita vontade de vencer! Talvez por necessidade, talvez por falta de oportunidades, talvez por esperança de encontrar novos caminhos, Hermann e Sybilla Dieckmann arrumaram os pertences disponíveis e tomaram a corajosa decisão de deixar a sua pátria, a Alemanha, e partir rumo ao Brasil.
O ano era 1871 e o Brasil era um país a ser desbravado e com muita terra fértil a ser cultivada. Quanto tempo de viagem? Quanto tempo passado dentro do navio? Quantos dias e quantas noites de espera? Sem dúvidas, muito tempo, muito desconforto, mas acima de tudo, muita esperança nos olhos. Quis o destino que o casal se estabelecesse em São Lourenço do Sul, Rio Grande do Sul, ao Sul da nova pátria. Foram então, adquiridos lotes de terra na Picada Quevedos e na Picada São Benedito. Pronto! Estava assegurado o pedaço de chão a ser cultivado e que seria o local para criar os filhos... Sim, os filhos... Afinal, eles estavam vindo. Alguns já vindos no navio da Alemanha e os seus irmãos e irmãs que estavam nascendo em solo brasileiro.
Eis que ali estavam Ana, Antônio Henrique, Amália, Júlio, Geraldo, Paulina, Guilherme, Elisa, Maria e Germano... A família ficou maior, houveram mais braços para trabalhar a terra, mais bocas para alimentar, mas também mais esperanças de dias melhores! E a vida em solo brasileiro seguiu o seu rumo. Os filhos e filhas de Hermann e Sybilla se tornaram adultos, casaram-se, tornaram-se pais, mães, avós, bisavós, e a vida seguiu a passos largos....
O resultado dessa história? Olhemos para os lados agora, e encontraremos nos olhos uns dos outros, um pouco das ondas que sacudiram àquele navio vindo da Alemanha, um pouco da poeira das estradas de terra do nosso interior, um pouco das chuvas que proporcionaram fartas colheitas e um pouco das lágrimas que lavaram os rostos de nossos antepassados. Fossem elas, lágrimas de alegria, de dor, de tristeza ou de saudades da terra natal. Nós somos o resultado das sementes jogadas no solo lourenciano e cultivadas por nossos ancestrais. E a vida, assim seguirá o seu rumo... Novas gerações virão por aí! Sejam todos bem vindos ao Segundo Encontro da Família Dieckmann!
07/01/2010
01h 57min
01h 57min
Um comentário:
Lindo!!!Vc é uma dedicação só!!!Gostei muito de ler e de ver,meu amigo!Penso que toda a sua família,merece esse seu empenho e essa sua forma de valorizar a família,Dieckmann,neste caso!Bem haja,Jefferson!Parabens!!E que se realizem muitos mais encontros,felizes encontros da vossa família!E que todos o saibam prestigiar,por não deixar morrer essa bonita união!
Susana
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