quinta-feira, 15 de maio de 2008

Ópera

Estranha é a melodia desta ópera da vida. Meus ouvidos tentam, mas não ouvem mais nada. Ritmos, timbres e notas soam fracas, pálidas, despercebidas. Coração guardado, mãos ligeiras, pensamento lento, sorriso enferrujado. A vontade de voar rompeu as amarras que me prendiam à você. O rumo é o do horizonte, onde dormem os astros, os anjos e as criaturas recém libertas.

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